terça-feira, 8 de abril de 2014

Casa do Norte, mais um achado no parque São George!

Tenho a impressão de que hoje poucos Granjeiros conhecem e frequentam o Parque São George. Ele é o bairro mais simples, com casas mais populares, o ‘primo pobre’ de uma Granja que tem fama de lugar chique.
Há muitos anos, antes de aparecer o Shopping, tantos centros comerciais e lojas de conveniência por todos os lados, o Parque São George era uma das únicas opções de comércio por aqui. Era o bairro da feira, da granja (granja de galinha mesmo, onde a gente comprava frango vivo e via torcer o pescoço do coitadinho), do sapateiro, do açougue do Nilson, do despachante, da única padaria, do bazar, do mercadinho. Acho que por isso, por ir lá desde pequena, eu gosto tanto do Parque São George. Para mim, não é a Granja pobre, como muitos falam, mas é a Granja com cara de interior, de cidade pequena, onde todo mundo ainda se conhece, onde não tem existem frescuras, onde as crianças empinam pipa e jogam futebol na rua.
Eu não me imagino sem o comércio de lá! O Bazar da Tereza é fundamental, quem não precisa de fita, botões, tecidos? A Cadú Presentes também, com todo tipo de lembrancinhas e bugigangas, uma mini 25 de março. Ao lado, uma loja que tem todo tipo de descartáveis. A bicicletaria do Guilherme é ótima, ele é muito legal, trabalha bem e tem um preço ótimo. O sapateiro continua lá, só mudou de ponto, mas ainda parece sapateiro e não uma boutique de arrumar sapatos. Os melhores farmacêuticos que eu conheço estão lá, o Cido e o Jair, os únicos que sabem o que é berne, como matar piolho ou como fazer curativo em mordida de cachorro. A Natalie, que faz bolos maravilhosos abriu sua loja, a Choconati, na “rua da feira”. A Dna. Lourdes dos salgadinhos mora lá. A adega da Bete também é lá, o único lugar que vende cerveja de garrafa gelada às 2hs da manhã... e tantos outros!
E o mais legal é que, por mais que você conheça, sempre aparece uma novidade. A minha mais recente descoberta foi a CASA DO NORTE, que fica bem em frente a padaria Micheli (antiga Paraty). Sempre passava, via aquele lugar e ficava com vontade de entrar, até que precisei de um doce diferente e resolvi xeretar. ADOREI!
A história é interessante. O dono é o ‘Baiano da Granja’, aquele que vendia melancia gelada no Posto Bem Te Vi em 1989.  O ponto ficou caro ele veio para o Parque São George. Abriu uma barraca de frutas, algum tempo depois passou a vender sarapatel, acarajé e outros produtos nordestinos. Desde 2012 transformou a ‘barraca do norte’ na CASA DO NORTE, um lugar que tem um pouco de tudo do Norte e do Nordeste do Brasil. É uma mistura de Mercadão Central com uma feira de Caruaru.
São mais de 700 itens, a maioria difícil de achar por aí: tem sarapatel, mocotó, carne seca, requeijão baiano, queijo coalho e meia cura, farinha de tapioca, rapadura, manteiga da roça, cocadas, bananadas, um monte de cachaças, de temperos, de pimentas e até rapé! Tem também algum artesanato, cestas e utensílios bem típicos.
É tudo muito limpo, organizado e o atendimento é excelente. Os funcionários estão sempre uniformizados, são simpáticos, explicam tudo que você quiser saber com a maior boa vontade e, para melhorar, o preço é justíssimo.
Conversei com o Baiano e ele me contou que acabou de ganhar o título de Cidadão Cotiano. Ele está todo orgulhoso e tem razão pra isso. Hoje é dono também do restaurante Cozinha Baiana, que fica na mesma rua. Eu ainda não conheço, mas já fiquei com vontade experimentar o tal acarajé!

E antes que eu esqueça, o doce diferente que acabei comprando foi o quebra queixo, que é uma cocada mais mole, meio puxa...gulodice pura, mas uma delícia!








terça-feira, 5 de novembro de 2013

Até que enfim!!!

Sábado de manhã, um sol delicioso, todos em casa (milagre!) e  nenhum compromisso assumido para o dia, nada de aniversários, churrascos, festinhas (outro milagre!). Tomamos um café da manhã caprichado, minha mãe apareceu em casa passeando com a Luma, a pastora nova que está aprendendo a andar com coleira, assistimos um jogão de tênis na TV, resolvi xeretar o Facebook...Vi que tinha um post novo no grupo 'Meninas da Granja' - vocês conhecem este grupo? São mais de 1200 mulheres que compartilham dicas, divulgam serviços, pedem ajuda para achar as coisas mais comuns ou as mais inusitadas aqui na Granja. Na publicação, uma das 'meninas' recomendava um restaurante árabe recém inaugurado na Estação do Sino.
Até que enfim, não me conformava de não ter um  árabe por aqui! Não resisti e convoquei a família e alguns amigos para a hora do almoço...Lá fomos nós, no sabadão granjeiro, experimentar o REPITA.
O almoço caiu como uma luva no dia que começou tão bem! Adoramos o lugar, o astral, os donos e a comida é ma-ra-vi-lho-sa!
Confesso que quando chegamos foi um pouco decepcionante saber que eles não tinham esfihas no cardápio. Aliás, a primeira vista, o cardápio pareceu estranho,  ficamos meio perdidos, parecia um árabe diferente...Mas rapidinho, a Julia, dona do restaurante, veio na nossa mesa e explicou todos os detalhes com muita simpatia e atenção. Cara de Granja, jeito de Granja, astral da Granja!
Originalmente, o restaurante é uma 'kebaberia'. Kebab é uma carne assada no espeto giratório, vendida nas ruas do mundo inteiro e já consagrado por toda Europa. No Repita, o Kebab ganhou 'personalidade' e está em 'sanduíches enrolados' - como é mais tradicional, mas também em pratos e combinações super criativas. Eles já têm um restaurante como este em São Paulo, em Pinheiros, na Rua Francisco Leitão, que chama Pita, por isso,  o nosso é o Re-pita! Tá na cara que não são novatos no assunto e a presença dos donos faz toda diferença...
Pedimos algumas entradas. Estavam todas deliciosas, o falafel estava imbatível! Experimentamos o kebab no prato com couscous marroquino - cada um pediu um diferente ( de kafta, de cordeiro, de abobrinha) e todos estavam super gostosos. Eu não sou uma especialista em comida árabe, peço sempre os pratos mais básicos. Mas estavam comigo outras pessoas que são bem próximas desta culinária e a opinião foi unânime: TUDO DELICIOSO!
Passamos uma tarde gostosa, as pessoas foram chegando, o almoço durou horas. Comemos bem, as sobremesas são ótimas também e, para completar, achei o preço honestíssimo.
Sei que esta notícia vai se espalhar sozinha como brasa em dia de ventania, então a dica fica mais como um desejo de boa sorte e muito sucesso para o tão esperado restaurante árabe da Granja!
Por enquanto, abrem de segunda a sábado, para almoços e jantares e ficam abertos durante todo o dia. Ainda estão conhecendo os clientes e avaliando a necessidade de abrir aos domingos...meu voto é 'sim'!

Julia e o Piero são  granjeiros, uma casal novo, simpático e cheio de gás!
 






Rua Jose Felix de Oliveira, 884 (na Estação do Sino, atrás da nova papelaria, onde era a loja de brinquedos)

sábado, 10 de agosto de 2013

Em qual supermercado eu vou???


Muitas conversas giram em torno de um tema relativamente novo por aqui: as várias opções de supermercados e as vantagens e desvantagens de cada um deles. Acho que cada pessoa tem suas preferências, manias e exigências, mas, no final das contas, todo mundo sempre acaba questionando os preços praticados por cada um deles, e é sempre uma grande confusão... Ninguém sabe qual é o mais barato, o mais caro, qual a diferença real entre eles. Eu não sei de cabeça nem o preço do arroz... Também, com tantos produtos, tantos R$ 0,99 e tantas alterações diárias, só um computador para conseguir isso!

Resolvi então fazer uma coisa que há muito tempo tenho vontade de fazer, mas que confesso que sempre tive MUITA preguiça.  Fiz uma lista de compras (juntando algumas coisas que eu realmente precisava e outros produtos/marcas que achei que seriam mais consensuais) e fui no MESMO dia (16/07/2013), em 8 (oito!!!) supermercados anotando preços de quase 100 produtos. Quase morri... Vou ficar sem fazer compras por um bom tempo para me recuperar, mas acho que valeu a pena!

Vejam a tabela de preços e cheguem às suas próprias conclusões. É claro que isso reflete apenas 1 dia e, por isso, não pode ser tomado como realidade absoluta, mas acho que é um bom começo e já dá para pensar no que vale a pena ou não.
Quando olhei para os preços anotados fiquei mais perdida que nunca! Organizei da seguinte forma:

  1.  Para cada item marquei em cores diferentes o maior preço, o segundo maior preço e o mais barato.
  2.  Deixei com um tracinho os espaços de produtos que não encontrei, assim dá para ver quem tem mais/menos opções.
  3.  Na hora de somar, de fazer os totais e médias, CONSIDEREI APENAS OS PRODUTOS QUE TODOS OS SUPERMERCADOS TINHAM NAS PRATELEIRAS – com exceção de alguns produtos do Nicolau (fui à loja da São Camilo, mas acrescentei uns 4 preços da loja da Raposo)
  4.  Deixei os preços das carnes separados: como esta é uma compra fictícia, achei que, comparativamente, eram valores muito altos, que mudam o contexto geral , por isso deveriam ser observados separadamente.
Depois da romaria, aí vão algumas observações e opiniões (minhas!) que acho legal dividir com vocês: 
  • ASSAÍ É O SUPERMERCADO MAIS BARATO, todos os preços anotados são preços de varejo, comprando quantidade maior eles ficam ainda menores, mas a tarefa não é simples, muito menos prazerosa: o estacionamento é meio conturbado,  a própria compra é confusa e muito demorada, aquelas músicas da Rádio Assai são um horror, sempre tem fila nos caixas, a gente não encontra tudo que está precisando e, apesar da atenção e boa vontade dos funcionários, não há nenhuma mordomia. Ninguém te ajuda nos pacotes, tem que comprar ou levar sacola/caixa, não tem atendimento individual para cortar frios ou fazer compra no açougue.  Este é o preço que se paga por comprar num atacadista, ninguém morre por isso, mas não dá pra falar que é uma delícia!
  •  EM 2º LUGAR FICA O WALL MART OU O DIA (dependendo se considerarmos o preço das carnes na conta geral ou não). 
  • WALL MART é aquele supermercadão que todo mundo conhece. Limpo, organizado, que vende de TV e geladeira a alface, cobertores e macarrão. Eu acho que tem gente que prefere este tipo de lugar, onde você resolve tudo/ou quase tudo e sabe que, no final das contas, vai pagar um preço justo. Eu, particularmente, acho cansativo. É grande demais, vira e mexe tem fila no caixa e aquele homem falando das ofertas no alto falante me irrita. É uma opção considerável se ideia é economizar.  
  •  O DIA abriu há menos de um mês e muita gente nem sabe, da rua parece que o Shopping ainda não está pronto. É um supermercado pequeno, novinho e bem arrumado, mas não é de encantar. Fiquei com a impressão de que é uma alternativa honesta para quem busca preço mais baixo. Eles têm boas marcas para os produtos mais básicos, além da marca própria que é muito barata. Mas, para os produtos “mais supérfluos” encontrei pouquíssimas opções.
  • O SERRANO E O COBAL revezam a 4ª e a 5ª posição: sem a carne, o COBAL é mais barato e, se considerarmos a carne, o valor total entre eles é bem próximo.
  •  O SERRANO é um caso sério...nem sei o que falar. É o mais perto da minha casa, o mais prático pra mim, mas acho que eles precisam melhoram muito. Eles pecam demais na higiene, organização e no atendimento. Os funcionários estão sempre reclamando e os equipamentos parecem ultrapassados, principalmente os freezers. Eu sempre achei que ainda valia a pena insistir porque imaginava que ele era bem mais barato que o Pão de Açúcar, mas na verdade, percebi que fora a carne que realmente é muito mais barata, a diferença é muito pequena. Ouvi rumores de que ele “vai fechar”...perguntei para os funcionários e eles dizem não há nenhuma comunicação oficial. O Serrano é o pioneiro e  eu, sinceramente, torço muito para que haja uma renovação e que eles aproveitem a localização e a experiência de tantos anos de Granja para dar a volta por cima.
  •  Me surpreendi muito com o COBAL, é tranquilo, super agradável, o espaço é amplo, mas não é gigante, tem ótima oferta de variedade em todas as categorias e o atendimento é excelente. Achei as frutas e verduras muito boas e os preços, em geral, são honestos. Não é aquele supermercado onde você se sente paparicado ou se acha um chef de cozinha, mas ele não te cansa e nem te deixa de mau humor. Apesar da São Camilo, acho que é uma ótima alternativa para resolver o dia a dia de quem mora do lado de cá da Raposo  (é pertíssimo da portaria da Fazendinha).
  •  O PÃO DE AÇÚCAR fica em 6º lugar e é, definitivamente, lugar de gente feliz... Fui na loja da São Camilo, que é uma delícia de lugar. Fazer supermercado deixa de ser uma função e passa a ser gostoso. A gente encontra os amigos, a música é uma delícia, dá vontade de comprar tudo e ir pra cozinha correndo. Frutas, verduras, queijos, carnes, os frios são perfeitos. Sempre tem alguma novidade o atendimento é impecável. Pra falar a verdade, eu me surpreendi com os preços (só a carne que realmente é salgada). Não acho um absurdo pagar um pouco mais para ter o conforto e qualidade que eles oferecem. O problema de ir ao Pão de Açúcar, não são os preços dos produtos do dia a dia, na verdade, a gente gasta mais mesmo, mas porque se empolga com tudo que eles tem de bom, e não por que os preços são abusivos...vai de cada um saber se deve ou não cair em tentação!
  •  O SAINT MARCHÉ é o 7º no ranking de preços, mas também foi uma ótima surpresa, acho que ele consegue ser tão ou mais criativo e original que o Pão de Açúcar para oferecer marcas e produtos exclusivos, diferentes, sofisticados, saudáveis, etc. É realmente uma delícia fazer compras, o atendimento também é fantástico e a sensação é que a gente está passeando, fazendo compras numa boutique. Pra mim, a diferença dos preços já parece mais significativa e não sei se iria lá para comprar o básico...acho que optaria por fazer uma combinação entre dois supermercados.
  • O NICOLAU é muito caro! Eu fui até conferir para ver se estava anotando certo. Por outro lado, a gente faz uma compra grande muito mais rápido do que em qualquer outro supermercado, os funcionários são extremamente atenciosos, a gente se sente em casa. Pra mim, é a melhor carne da Granja. Eles têm lojas bem localizadas e é sempre um super quebra galho. Acho que precisam rever os preços para continuar sendo uma opção do granjeiro que adora o clima mais intimista e personalizado que as duas lojas oferecem. Além disso, acho que é importante prestigiar o comércio local, que não tem tanta facilidade de negociação com os fornecedores como as grandes redes, mas colaboram demais para tornar nosso bairro mais gostoso e sustentável.
Acho que daqui pra frente será cada vez mais fácil fazer estas comparações. Eu ainda não usei, mas já tem um aplicativo para Android, IPhone e IPad, o  Boa Lista - Lista de Compras que parece que resolve bem esta demanda...só de pensar que nunca mais eu vou fazer esta maratona de novo já me animo em experimentar,  vejam aí esta matéria: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2012/03/app-compara-precos-das-suas-compras-de-supermercado-no-celular.html






terça-feira, 14 de maio de 2013

Novos tempos 'lá em casa'...


SOCORRO! Hoje é terça feira, todo mundo almoça em casa e a Maria não veio! A filhinha dela está com febre, eu não tenho tempo para fazer comida e não quero sair para comer fora outra vez...

SOCORRO! Não tenho mais uma ajudante todos os dias, só algumas vezes por semana... e a casa é grande, tem muita coisa pra limpar, muita roupa pra lavar, muita roupa pra passar... SOCORRO!!

Quando conheci o Lá em Casa, fiquei com a impressão que ouviram meus gritos. A ideia é muito boa, as donas são minhas amigas queridas e elas acertaram a mão na comida, no cardápio e no esquema.

A Sofia é jornalista, a Babi é produtora de cinema. As duas têm filhos pequenos e não queriam mais a vida louca de trabalhar em SP, sem horário, sem tempo pra nada. A Irmi é mãe da Sofia, uma mulher maravilhosa, que nasceu na Alemanha e veio com os filhos para a Granja há mais 35 anos, uma mulher moderna e antenada desde sempre. A ideia surgiu num papo de mãe e filha. Esta é a cara do ‘La em Casa’, mulheres inteligentes, talentosas e muito caprichosas!

Num pequeno salão que fica onde era a estufa da casa da Irmi tem algumas poucas mesas. Lá elas recebem apenas quem liga e reserva os lugares para o almoço. Uma delícia de espaço, diferente, charmoso, bem granjeiro!

Mas, a grande novidade e o principal esquema do Lá em Casa é o serviço de entrega. Na segunda feira, o cardápio da semana fica disponível na página do Facebook e no Blog do ‘Lá em Casa’. Todos os dias elas fazem um prato diferente que vem acompanhado da salada do dia. A comida é super gostosa, feita na hora, com um temperinho de casa, super caprichada. Lá pelas 11 horas elas postam a foto do prato do dia no Facebook, dá água na boca!

Para entregar elas desenvolveram uma ‘caixinha especial’, bem bonitinha, que mantém a comida separada (nada de mexidão de marmita!) e pode ser colocada no micro ondas.  O preço é justíssimo, R$ 16,90, entregue na hora combinada na sua casa, em qualquer lugar da Granja.

Os pedidos podem ser agendados semanalmente ou feitos todos os dias à partir das 10:00 da manhã. Hoje eu fiz o meu pedido ao meio dia e 1 hora estava na porta de casa... tá certo que eu moro perto!

Com tanto capricho, elas não estão resistindo aos pedidos dos clientes e amigos e começaram a abrir eventualmente aos finais de semana ou à noite para pequenos eventos, num esqueminha bem aconchegante, com cara de Bistrô.

O Lá em Casa fica ao lado da Academia Winner, mas é uma casa fechada e não tem placa na porta, por isso, achei que esta seria uma boa Dica, daquelas que vão de boca em boca...
Tel.: 4612 4721







terça-feira, 12 de março de 2013

Rotisserie Eldorado mudou de endereço e virou assunto na 'nova' Revista Jd'


Adorei o convite para publicar as ‘Dicas’ no Jornal D’Aqui, sou fã do Jornal há muito tempo! Ele é a cara da Granja e, assim como esse bairro que eu adoro, cresce, muda e não perde o encanto. Parabéns pela ‘cara nova’!  
Já que esta é minha estréia, vou contar como isso começou, qual é a ideia desta coluna. Moro aqui na Granja desde 79, estudei e cresci aqui. Saí por alguns (poucos) anos e voltei quando resolvi ter meus filhos, como dizem os amigos, sou granjeira velha... Acho que por isso muita gente me pede indicações, telefones, endereços. De professor particular, a dentista; de escola a costureira! Em 2010 resolvi fazer um Blog, o ‘Dicas na Granja’.  Quando me lembro de alguma coisa que acho legal, ou se descubro alguma novidade eu publico uma ‘Dica’ nova.  Os amigos curtem e fica fácil consultar quando precisam de alguma indicação. Minha ideia sempre foi compartilhar informações, sem envolver qualquer interesse comercial, pensando só no lado de quem consome e não de quem vende o produto ou o serviço. Como trocar receitas que dão certo entre vizinhas! 
Então vamos ao que interessa... Uma das primeiras Dicas que eu publiquei no Blog e uma das mais comentadas foi sobre a ROTISSERIE ELDORADO.  Célio, o proprietário, veio da Bahia há 18 anos e arrumou um emprego na cozinha industrial de uma Rotisserie. Aprendeu seu ofício e, pouco tempo depois, resolveu comprar uma máquina para começar a produzir massas em um ‘cômodo’ da sua casa. A partir daí a história da família é de muito trabalho, seriedade e competência. Aos poucos foram ampliando e melhorando as instalações na casa onde moravam, e conquistando mais e mais clientes. Cresceram junto com seus clientes: redes de supermercados, rotisseries e bons restaurantes daqui da região e de São Paulo. Como eles acabaram de mudar de endereço, achei que era hora de falar deles outra vez.  É uma delícia contar uma história assim, ver o crescimento e o trabalho de uma família recompensado e reconhecido!
Pra quem já conhece, eles foram pra um lugar bem melhor, mais perto da Raposo e muuuito mais fácil de achar! O espaço é bem maior, sem sofisticações, mas muito bem estruturado, super limpo e organizado. Hoje, mesmo com a nova cozinha (que é enorme!) já não dão conta de atender tanta demanda e planejam mais ampliações.
Tudo que eu já experimentei é muito bem feito, muito gostoso. Eles têm uma variedade imensa de tipos de massas, vários recheios, molhos (ao sugo é ótimo, bem suave, parece o molho do parmegiana do Alemão), além de outros pratos prontos como tortas e carnes. Vendem tanto no varejo como no atacado, aceitam encomendas para festas e melhor ainda: entregam em casa! As embalagens são ótimas para ter no freezer, uma mão na roda.
Ficam abertos de segunda a sábado até 18:00h e no domingo até 13:00h, ou seja, na hora do aperto, se aparecer um bando de adolescentes ou sua família em peso  para almoçar na sua casa, dá pra correr lá e resolver tudo sem stress, fazer bonito e ainda pagar barato, porque, apesar de todo o crescimento da empresa, o preço ainda é excelente!
Endereço: Avenida Eldorado, 348 - Jardim Sabiá – Cotia -SP - CEP: 07616-520 - Fone/Fax: 11 4616-6748 ou 11 4616-1398 -  E-mail: rotisserie.eldorado@hotmail.com




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Nova opção por aqui!

No sábado do feriado aproveitamos a falta de trânsito para ir ao cinema em São Paulo, queríamos ver um filme que não está passando mais nas salas por aqui. Tudo certo, até chegar lá e encontrar o cinema já lotado. Não tem mais jeito, agora só comprando antes pela internet...e os caipiras da Granja, claro, acharam que não teria problema. Mas a turma era boa, com amigos divertidos e queridos tudo é festa. Fizemos uma horinha na Av. Paulista movimentada,  tomamos um café na Livraria e entramos em outro filme. Muito bom , por sinal - 'E agora, onde vamos?' - um filme francês que, como dá para imaginar, não tem nada de muita ação, mas é super divertido e inteligente.

Depois do filme, a pergunta de sempre: 'e agora onde vamos?'  Não houve discussão... PRA GRANJA, PELAMORDEDEUS! Programinha em São Paulo é sempre bom mas, a vontade de voltar pro nosso cantinho chega rápido...

Já era tarde, mais de 11 h e resolvemos ir na Cachaçaria Água Doce - Sabores do Brasil, espaço novo que abriu recentemente na Estação do Sino. Ótima surpresa, acho que eles acertaram a mão. A Granja estava precisando mesmo de um lugar assim.

Apesar do nome 'Cachaçaria', não é 'só' isso, é um bar e também um restaurante. É uma franquia que começou em Tupã,  no interior de São Paulo, e hoje já tem 110 unidades.  Tá na cara que é de gente que conhece o assunto, tudo funciona: cervejas boas e super geladas, serviço nota 10, cardápio muito variado, com porções  bem servidas e tudo muito gostoso. São quase 100 opções de pratos brasileiros. E claro, cachaças de todos os tipos, eles têm uma carta com as 100 melhores cachaças do Brasil.

É um lugar bem legal, mas sem frescura, sem aquela 'afetação'que os novos botecos fazem questão de exibir. Eu gostei muito. Tem a cara do granjeiro.  A gente saiu de lá com muita vontade de voltar e experimentar mais coisas. É bom, bonito e barato. A conta foi mais uma surpresa positiva, super honesta!

Conversei com o Paulo que é granjeiro, ex executivo da indústria de alimentos, chef de cozinha e somelier de cervejas. Ele me contou que sempre teve o sonho de ter um lugar onde os amigos se encontrassem e, quando conheceu o conceito da Cachaçaria, achou que tinha encontrado o que estava procurando. Sorte nossa!

Mas, o melhor de tudo é que mesmo sendo tarde tinha movimento e  NINGUÉM saiu levantando cadeira pra fechar! Tudo em São Paulo começa às 11::00 hs, na Granja, a esse hora o garçom já te olha torto. Acho que até isso vai mudar por aqui, e eu estou adorando, esse progresso é muito bem vindo,  mais opções pra gente não precisar sair daqui! Minha impressão é que eles chegaram pra ficar, tomara!

Esse Escondidinho eu experimentei, é muuito bom!

Combinou com a Estação do Sino, 'ornou'!




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Armazém Chibani, para granjeiro que curte decoração!


Primeira pergunta: você conhece a Villa Fênix? Aquele espaço na José Félix de Oliveira, perto da Cultura Inglesa, que foi construído originalmente para ser uma hípica e, há poucos anos, foi totalmente reformado e se transformou num shopping/Villa?! Tem lojas, cabeleireiro (da Liu!!), consultórios, café (novo!) restaurantes, bar (o Barqueta!!)...é uma delícia!

Segunda pergunta: já entraram no Armazém Chibani, que fica lá na Villa Fênix? Quem nunca foi, vale uma visita. Quem já foi, vale voltar, por que eles estão cheios de novidades! Pra quem gosta de decoração, é imperdível.

Marcia e Rachel
Há 2 anos a Raquel Chibani e o Teddy Paez resolveram se aventurar por aqui. O Armazém Chibani surgiu como uma loja de móveis diferenciada: eles trabalham, principalmente, com móveis de madeira de demolição (com licença do Ibama pra isso), peças antigas, restauradas e revisitadas. A Rachel é a 'artista' da história, tem um super bom gosto, é decoradora de mão cheia, criativa e super antenada. O Teddy não fica muito por aqui, mas é também super participativo - dono da marca Soft Machine, as tão sonhadas calças jeans dos anos 80, hoje é diretor da Victor Hugo. 

Desde o início a loja sempre foi  linda e muito bem decorada. Além das mesas, cadeiras, aparadores, portas e portões antigos, vendia também todos os objetos utilizados na ambientação dos espaços: espelhos fantásticos, lustres, vasos, cestas, etc.

Mas, desde Setembro, uma nova sócia chegou para incrementar o negócio. Marcia Pivato, que já era uma das fornecedoras, trouxe o bazar de importados: com tecidos, toalhas de mesa, jogos americanos, louças, almofadas, lanternas, vasos e muitos outros objetos de decoração importados da Índia  e de Marrocos.

O Armazém Chibani não é uma Etna... que tem de tudo e em grande quantidade...a ideia  é diferente, é de garimpar, encontrar 'aquele' presente especial, 'aquela' peça dos seus sonhos... A cada semana elas trazem peças novas, mudam um detalhe, reorganizam os ambientes.

Já escutei várias pessoas falando: "Aquela loja é fantástica, mas os móveis são muito caros!". Em parte, isso é verdade... eles têm alguns móveis e peças que são exclusivas e os preços são salgados... mas há uma razão pra isso, em geral são peças de Pinho de Riga, ou  de outras madeiras nobres, os espelhos são importados, etc. Mas a boa notícia, é que você também encontra alternativas com preços super convidativos. As toalha de mesa, por exemplo (são liiiindas!), e custam em torno de R$ 100,00...quem não adoraria ganhar uma de presente?!

Falando em mesa, a Rachel ainda faz um serviço de 'consultoria' para as clientes que quiserem. Decora ambientes ou produz uma festa, um jantar, uma mesa especial - usando os seus objetos ou alugando parte do acervo da loja!

Endereço: Villa Fênix – José Félix de oliveira, 359.
Telefone: 47028463

Clique em qualquer foto para ver mais de perto!




             


  

 

Marcia, Lia (trabalhou durante anos na Sônia Presente e  trabalha no Armazém desde a sua inauguração) e Rachel